terça-feira, 5 de julho de 2011

Filosofia e sabedoria

Boaventura faz uma critica ao conhecimento que não vale apenas para o conhecimento natural, o conhecimento filosófico, mas também para o saber teológico da fé mesmo para o saber glorioso comunicado pela graça da divindade, seu ponto de partida dessas critica do conhecimento é a distinção (que prende toda forma de saber) entre a luz da fé disseminada e a razão, dada em todas as criaturas. A pergunta colocada por Boaventura, sobre a certeza do conhecimento é sem duvida uma tarefa filosófica, que exigi para si uma fundamentação do saber filosófico, com isso atribui-se um significado especial ao conhecimento natural de Deus, porém a certeza de conhecimento corresponde ao movimento ascendente do espirito rumo a deus como principio primeiro, o que limita intransponível próprio ao conhecimento natural.  
Por conseguinte, a maior incapacidade da filosofia é conduzir as pessoas a seu fim ultimo, ou seja, à bem-aventurança que perfaz seu próprio limite.
Para chegar à sabedoria, é preciso dispor da correta determinação do meio (medim): isso é a santidade (sanctitas), a transição (transitus), no entanto é um exercício, um anseio por saber que conduz ao anseio por santidade e igualmente do anseio por santidade ao anseio por sabedoria, de tal forma que a filosofia assume uma parte discreta e limitada em sua competência da sabedoria.

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