terça-feira, 5 de julho de 2011

A questão do conhecimento primeiro

Tal estrutura que subjaz aos três níveis básicos, a da ascensão espiritual de Deus, o movimento cognitivo que conduz do mais baixo e mais alto, do externo ao interno e do temporal ao eterno desenvolve as possibilidades da natureza de imago própria ao ser humano, onde Boaventura compara a totalidade das coisas, incluída aí a própria alma cognoscente, a uma escada, que somos capazes de ascender a Deus, tal escada que restringi aos dois primeiros graus, quando conduzida sobre coisas: vestígio e imagem, e o ultimo que conduz à alma espiritual, com apreciação dos dois nomes divinos primários de ente e bem, uma conformação ligada à graça.
   No ato de conhecer, tem como primeiro nível em nossa alma cognoscente onde desmembra as coisas compostas em partes simples ingressando por meio de suas figuras perspectivas “sentidos” para assim serem remetidas judicativamente a suas causas, o que tal ato desprende a figura cognitiva, assim a faculdade do conhecimento passa pelo mudo todo através dos sentidos para entrar na alma humana. A generalidade do ser vestigial que compreende também as coisas do espirito, mas não esta somente restrita as coisas apreensíveis por via sensorial, às qualidades mais gerais e mais cognoscíveis de cada ente, a saber: unidade, verdade e bondade, remete a tripla causalidade criadora, à mediada que Deus é causa efetiva, causa exemplar e causa final.

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